Na Universidade

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Depois de um enorme hiato no blog (o que é ruim até pra mim), voltei. Não que, com esse novo post, eu vá postar com mais frequência. Mas espero, pelo menos, diminuir a distância entre duas postagens.

Confesso que eu não estava nem me lembrando do blog, mas, ao ler o blog de um colega de faculdade, acabei tendo a motivação para vir até aqui e ter 'dois dedos de prosa'.

Como citei ali em cima (e no título), estou na faculdade. Pra ser sincero, ao fim da segunda semana, já. Mas, por dois grandes motivos, não cheguei a postar antes:
  1. Não me lembrava do blog.
  2. A primeira semana não teve aulas.
Da última postagem pra cá, muita coisa aconteceu (afinal, postei por último em 19 de janeiro). Eu fui, no dia 28 de janeiro, aprovado pelo vestibular da UFG (sendo que, na quinta-feira antes, eu fui aprovado, no mesmo curso, pelo SISU). Depois disso, fiquei carequinha (como muitos já viram nos meus vídeos) e comecei a ser universitário.

Chega a ser engraçado o tanto que é diferente do que a gente espera. Eu saí do ensino médio com um pré-conceito de que era diferente, mas... era muito mais diferente. Tanto o ar, quanto o lugar... TUDO MESMO.

Em primeiro lugar, a independência: Eu fui meio que chutado pelos meus pais. Eles não se importam com a minha ida ou com a minha volta. Não se importam com o que eu tô fazendo, ou se tô indo pra aula.

Em segundo lugar, a experiência.
Eu cheguei na faculdade, dia 27 de fevereiro, e fui "conhecer" o sistema. Os veteranos, mesmo te 'pedindo' dinheiro (como parte do trote), te deixando em filas por horas (aconteceu comigo), te tirando o tempo todo, são pessoas extremamente prestativas. Qualquer dúvida que surgir, eles tiram.
Outra diferença marcante está na dinâmica das aulas. Ainda não cheguei a ter aulas 100% expositivas, mas já percebi algumas coisas:
  • Como o curso é o que eu quero, toda matéria acaba sendo legal.
  • O professor não liga pra sua existência e pra existência de outras matérias.
  • Xerox é a tarefa de casa.
  • Seus colegas de turma falam de tudo, todos, toda hora.
  • Não é porque é uma Federal que as coisas são de primeira linha. Espere por ventiladores lentos, falta de material e professores que somem.
  • Macacos (no caso da UFG) são colegas de sala.
No mais, temos mais coisas, claro. Mas não compensa ficar contando tudo. A graça é a surpresa.

Enfim, eu não sei como vai ser daqui pra frente, mas... é só esperar. Agora, se me dão licença, tenho que terminar de ler um texto pra aula de segunda.

~Volto em breve.

Consequência

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Assim como eu havia comentado por aqui há alguns dias, estou pensando em um projeto novo. E ele parece estar saindo do papel... A questão que eu levantei de desinteresse, depois de um tempo, veio-me à mente como uma realidade: Só quatro pessoas ali dentro do Programa Sem Nome ainda se interessam. A probabilidade de não ser nem pelo site (e sim por consideração a mim) também é grande.

Pensando nisso, e levando em conta o fato de que eles me ajudam com o site e que, se eu propor qualquer coisa, irão me ajudar, eu acabei chegando a uma ideia nova, talvez inédita no Brasil.
Não vale a pena comentar ainda, porque estou na fase inicial do processo, mas, se a ideia for crescendo da maneira que está agora, podem ter certeza: O Programa sem Nome estará com seus dias contados.

Cova de esperanças.

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Há três anos, lá pros meados de 2009, quando o Nicácio me propôs a criação do Programa Sem Nome, uma ideia foi apresentada: Seria um site com vídeos nossos, cheio de comédia e sem noção nenhuma.
Até aí, tudo bem e, provavelmente, muita gente conhece a história.

Os fatores que nunca foram levantados são:
1 - Somos engraçados?
2 - Daria certo?
3 - O empenho seria o mesmo?

Bem, vamos às respostas.
1 - Engraçada toda pessoa é. A questão é saber ser engraçado. Se tomarmos como exemplo um cara que tem a perna direita maior que a esquerda. Ele pode simplesmente usar isso como um meio de se tornar um coitado... Ou fazer piada disso e ser feliz. E ele vai ser engraçado. Será que nós sabemos ser engraçados?

Foi comprovado, há algum tempo, no Programa Sem Nome, que o Bakaxi sabe ser engraçado. As tiras dele são sempre inteligentes e astutas... Mas não significa que ele seja sempre engraçado.

No caso meu, dizem que sou engraçado. Mas, aí, você, querido leitor desavisado, olha e diz: "mas nenhum vídeo seu é engraçado." A questão é que eu não sei ser engraçado de maneira programada. A única prova audiovisual de que algo que eu escrevi foi engraçado é uma apresentação de cosplay que eu fiz no começo de 2010. Fora isso, tenho dificuldade pra piadas prontas.

O terceiro (e último) caso do piloto do Programa Sem Nome, é o Nicácio que, aparentemente, vive o mesmo dilema que eu: não é engraçado de maneira forçada.

2 - Se o nosso site daria certo é uma pergunta complicada... Um site só de vídeos de comédia, feito por gente de verdade, não existe (eu acho). Os canais no youtube, sim. O problema era ter conteúdo pra isso. E, até hoje, o que me atormenta é isso: começamos do nada.

Se fosse pra começar o Programa Sem Nome hoje, eu pensaria em um cronograma de atualizações para um mês, o colocaria no ar durante o primeiro mês e, enquanto esperasse os resultados, estaria preparando mais material. Isso iria evitar os problemas que eu tenho, frequentemente, de falta de coisas pra postar.

Outro fator que atrapalha o sucesso do site, além das questões de atualizações é o fato de que vídeos, se não forem dos mainstream PC Siqueira e Felipe Neto, raramente vão pra frente (existem raros casos em que os vídeos vão pra frente).

Enfim, era uma tarefa difícil e que, hoje, eu acredito que está sendo superada. O número de visitas está, enfim, aumentando. Não é nada comparável a um blog famoso, mas está aumentando.

3 - O empenho nunca seria o mesmo. Eu, por ter criado o site em si e por ter criado os primeiros vídeos, sou mais carinhoso com ele. Depois de mim, viria muita gente e, lá no fim, o Bakaxi, seguido pelo Nicácio. Por que isso? Porque prioridades mudam. No começo, o Nicácio não trabalhava, não estudava e não namorava. Hoje em dia, ele trabalha e namora.

"Mas você também namora e o site não pára" É. Mas a minha namorada sabe que o site vale muito pra mim. Não que se compare a ela, mas vale.

Enfim, como já me disseram antes, acredito que o Programa Sem Nome não vai crescer muito. Muito menos, rápido. Já começo a acreditar que estamos estagnando e cavando a cova de um site finalizado.

Mas eu não desisto... Já penso em novos projetos... Talvez um novo Programa Sem Nome (mas sem esse nome ridículo, por favor). Agora é dar tempo ao tempo e esperar pelo que virá.

Miguel Paolini 2011. Tecnologia do Blogger.